Entre lojas de flores e de sapatos, bares, mercados, butiques, viajo num ônibus Estrada de Ferro-Leblon. Volto do trabalho, a noite em meio, fatigado de mentiras. O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud, relógio de lilases, concretismo, neoconcretismo, ficções da juventude, adeus, que a vida eu compro à vista aos donos do mundo. Ao peso dos impostos, o verso sufoca, a poesia agora responde a inquérito policial-militar. Digo adeus à ilusão mas não ao mundo. Mas não à vida, meu reduto e meu reino. Do salário injusto, da punição injusta, da humilhação, da tortura, do terror, retiramos algo e com ele construímos um artefato um poema uma bandeira. (Dentro da noite veloz & Poema sujo, São Paulo: Circulo do Livro.)
Fatiiinhaa,eu tava escutando a música que eu te falei pro trabalho,e eu acho que cai bem,como abertura talvez. O nome da música é "PENA" da banda 'O Teatro Mágico'. Você pode ouví-la aqui :http://www.youtube.com/watch?v=QiAouiRTmVE
ResponderExcluirE aqui tem a Letra Completa :
http://letras.terra.com.br/o-teatro-magico/408944/
Vê oque você acha. Pra mim,fala um pouco da resiliência dos artistas. Você é quem sabe,beijos .
- Allan A.
Meus netos vão estudar sobre om poeta Áureo Allan Pires de Almeida,rs
ResponderExcluirRafael Pinto